sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Camisa jeans masculina.

Hey meninooos..Como estão? Hoje trago a vocês uma tendência que está voltando com tudo, sim voltando, pois lembro que quando era mais novo eu usava muito essas camisas jeans masculina que hoje estarei dando como dicas a vocês, não só quando criança, mas também no ano passado que estava no auge! Já fica como dica de Look pro final de semana, não é mesmo? ehhee aí vai:

As camisas jeans voltaram com tudo na moda do ano passado, continuou no verão desse ano e permanece até hoje.

Apesar de terem seu auge no ano passado, ainda era difícil de encontrá-las com facilidade, o que mudou um pouco nesses últimos meses, onde vi com certa frequência e em várias lojas.
Atualmente você pode encontrá-las em lojas de departamentos (C&A, Renner, Riachuelo), na Hering, Zara, Levis, Ellus, Colcci e muitas outras.

Existem diversos modelos, com e sem bolsos, em cores mais claras ou mais escuras, lisas, militares, etc.

Você pode usá-las com bermudas, calça jeans, calça branca, calça preta e até com tons diferentes de jeans. O mais bacana e o mais fácil de combinar é uma camisa jeans com uma calça jeans mais clara.

Uma boa opção para o uso das camisas jeans, são as sobreposições com camisetas básicas por baixo:
Vários famosos gostam de usá-las. Dois rapazes que sempre vejo looks com uma peça dessas é David Beckham, Zac Efron:


Falando em Zac Efron, ele dá o exemplo de como a camisa jeans pode combinar com gravata também:


E aqui mais alguns looks de celebridades com camisa jeans para inspiração:

Taylor Lautner, Brad Pitt e Chris Pine.


Pierce Brosnan, Kanye West e Adam Brody


Bom galera,por hoje é só!Mais uma vez falando,se tiverem alguma duvida,envie por comentarios(que inclusive leio todos!Muito obrigado!)que no proximo post venho tirando sua duvida ok?!Beijos a todos,um otimo final de semana pra vocês,e arrazem!!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

CHANEL


Um verdadeiro mito. Responsável por grande parte das principais mudanças no vestuário feminino e na moda ocorridas no século XX. Considerada uma das forças do movimento feminista do começo do século passado, Mademoiselle Coco Chanel criou uma moda atemporal e elegante, ostentada até os dias de hoje, fazendo de sua marca um sinônimo de elegância e conforto. Enfim, CHANEL é sempre tendência.
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A história
Para contar um pouco da história da marca CHANEL é imprescindível conhecer um pouco da vida de sua criadora. A estilista francesa, que se tornou símbolo de uma revolução nos costumes e na postura da mulher no cenário social, adquiriu a elegância e simplicidade como formas de sobrevivência. Mitômana, nunca quis admitir sua origem pobre. Foi apenas após a sua morte, em 1971, que os reais fatos de sua infância ficaram conhecidos do público. Nascida no interior da França, na pequena cidade de Saumur em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe aos seis anos de idade. Seu pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato da cidade francesa de Auvergne, onde permaneceu até a adolescência. Porém, a vida simples da cidade interiorana não condizia com a ânsia de Coco Chanel. Trabalhou como balconista e até em um cabaré, onde cantava a música ”Qui qu’a vu Coco dans le trocadero?” (responsável pela origem de seu apelido Coco).

Mas o intuito de vencer na vida era mais forte e, para isso, ela decidiu sair à caça de amantes, de preferência homens ricos, que pudessem lhe ajudar. Esse foi o primeiro grande confronto de Coco Chanel com a sociedade machista do início do século XX. O envolvimento com o milionário oficial de cavalaria Etienne Balsan levou-a a Paris, aos 16 anos, e a inseriu na alta sociedade da capital francesa. Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel (que muitos dizem ter sido o grande amor da estilista e morreu jovem em um acidente automobilístico em 1924), montou sua primeira loja, a Casa Chanel (Chanel Modes) em 1909, no piso térreo de um edifício em Paris. No começo, vendia elegantes chapéus para mulheres. A loja estava localizada na região da Balsan, que era ponto de encontro dos burgueses e políticos franceses e suas amadas, e uma oportunidade para Coco vender seus famosos chapéus. O estilo simples, sem grandes adornos de flores, encantou as damas parisienses que freqüentavam o jóquei clube da cidade. Quem era aquela mulher que ousava nos trajes simplistas, com misturas entre vestimentas femininas e masculinas? A partir desse momento, Coco Chanel decidiu dedicar-se à costura. Arthur viu em Coco uma futura mulher de negócios e a ajudou a adquirir um imóvel no prestigioso número 31 da Rue Cambon, no ano de 1910.

Seus cortes simples encantaram e, em 1913, antes da Primeira Guerra Mundial, inaugurou, simultaneamente, duas boutiques de moda, em Deauville (um dos elegantes centros da França na época) e em Paris. Nesta época ela começou a criar roupas esportivas femininas. Em 1916, abriu uma loja de Alta Costura em Biarritz e, em 1920, fixou-se definitivamente no n.º 31 da Rue Cambon, onde a Maison Chanel existe até os dias de hoje. Coco Chanel costumava dizer que no mundo da moda havia um excesso de homens que não sabiam como proporcionar o conforto às mulheres. Foi por isso que o estilo criado por ela revolucionou o século XX: ao libertar a mulher das faixas e corpetes apertados em saias com muitos babados, permitiu que a ela se sentisse livre e poderosa vestida de maneira simples e prática. “Não há mulheres feias, há mulheres mal cuidadas”, costumava dizer. Com essa filosofia, queria atingir o maior número de mulheres que pudesse com roupas de cortes retos e elegantes. Não se importava em ser copiada por outros estilistas; o que mais a alegrava era ver mulheres vestindo suas inovações.

Jérsei, cardigan, sapatos sem salto, vestidos de corte a direito e sem mangas, jaquetas, saias plissadas, tailleurs, bolsas com alça de corrente dourada: a renovação do guarda-roupa feminino para servir ao bel-prazer da mulher de bom gosto e poucos recursos estava disponível na criatividade de Coco Chanel. Era o chique minimalista que seria adotado por aquelas que estavam cansadas dos costumes da Belle Epoque e do vestuário excessivamente ornamentado. O vestido preto (“Little Black Dress”) seria outra de suas grandes invenções que se tornaria célebre. Saindo das festas de gala e dos momentos de luto, se transformaria no curinga e, de antemão, marcaria o perfil da mulher moderna, preparada para ser uma profissional e parecer feminina e elegante em qualquer situação. Utilizado pela primeira vez em 1926, o modelo foi chamado pela revista Vogue como o “Ford dos vestidos” (uma alusão aos carros da marca americana que eram produzidos e vendidos em larga escala).

No auge de sua fama, durante a década de 30, empregou 4.000 funcionários e chegou a vender 28.000 peças em um único ano. O segredo do sucesso de Chanel era simples: apenas desenhava roupas que gostava de vestir. Não colocava seus esboços no papel, criava-os em cima do tecido, no corpo da modelo. Isso porque era a roupa que deveria se adequar ao corpo, e não ao contrário, como gostava de dizer. Neste período, Coco Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como: Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo. Seus modelos vestiram estrelas reluzentes como a princesa Grace Kelly, atrizes como Marlene Dietrich e Ingrid Bergman, a primeira-dama americana Jacqueline Kennedy, entre outros grandes nomes. Durante a Segunda Guerra Mundial Chanel chegou a trabalhar como enfermeira, uma vez que os negócios relativos à moda estavam em baixa, somente acessórios e perfumes de sua marca eram comercializados neste período. Nesta época envolveu-se com o oficial alemão Hans Gunther von Dincklage, o que lhe custou o exílio na Suíça

Em 1954 voltou a Paris e retomou seus negócios na alta costura. Sua carreira teve um renascimento nesta época. O cardigan, o vestido preto e as pérolas tornaram-se marca registrada do estilo CHANEL de fazer moda. Quando apresentou a coleção de 1958, as francesas ficaram maravilhadas. A revista ELLE escreveu em destaque: “Dez milhões de mulheres votam CHANEL”. Suas inovações, de fato, retocaram toda a silhueta feminina. O novo comprimento de suas saias mostrou os tornozelos das mulheres, cujos pés passaram a contar com sapatos confortáveis de bicos arredondados. Pérolas em especial, e bijuterias em geral, ganharam lugar de destaque entre os acessórios, cachecóis enrolaram-se com classe nos pescoços e seu corte de cabelo tornou-se simétrico, reto, mostrando a nuca - o eterno corte CHANEL.

No ano de sua morte, no dia 10 de janeiro de 1971, aos 87 anos, no luxuoso Hotel Ritz de Paris, Coco Chanel ainda trabalhava ativamente desenhando uma nova coleção. Assim como toda a história de sua vida, o momento da morte também foi marcado por glamour e boatos. Sozinha, no quarto do Hotel Ritz, onde viveu por aproximadamente 33 anos, a estilista teria dito a uma camareira que estava presente: “Vê? É assim que se morre. Sozinha, mas sempre chique”. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que vestiam suas roupas em sinal de homenagem. Depois de sua morte, o empresário francês Jacques Wertheimer, que mantinha proximidade com Coco Chanel desde 1954, comprou a marca e a manteve sem grandes inovações, lucrando com a venda de perfumes, cosméticos e acessórios. Seu filho, Alain, fez disparar as vendas da fragrância Chanel nº 5 ao diminuir sua produção e retirar o perfume das prateleiras das farmácias, atribuindo-lhe um conceito de exclusividade, além de investir uma fortuna em publicidade. O ano de 1983 foi marcado pela chegada de Karl Lagerfeld à empresa como diretor artístico da marca tanto para a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter. Era o início de uma nova e glamorosa fase para a marca CHANEL comandada pelo “Kaiser da Moda”.

O estilo clássico criado por mademoiselle Chanel, revitalizado por Lagerfeld, atravessou o século 20 e se tornou atemporal. Nesta década a CHANEL abriu mais de 40 lojas próprias nas mais elegantes e sofisticadas cidades do mundo. Ao comando do executivo Françoise Montenay, a CHANEL ingressou no novo milênio revigorada e cheia de novidades, que começaram com a inauguração em 2001 da primeira boutique da marca especializada somente em acessórios. E seguiu em 2002, com uma luxuosa loja em Nova York especializada somente em jóias e relógios. Foi desta maneira que a grife CHANEL se tornou mundialmente reconhecida como um dos maiores impérios da moda, reconhecida por seus artigos de extremo luxo e altíssima qualidade.

A linha do tempo
1916
● Introduziu na alta costura o jérsei de malha estreita, antes usado apenas em roupas de baixo masculinas.
1920
● Coco Chanel deu um de seus golpes mais ousados, lançando calças masculinas para mulheres, inspiradas nas calças de boca larga usadas por marinheiros. Diz a lenda que a moda das calças boca-de-sino surgiria depois de uma visita a Veneza, onde Coco as usou dizendo que eram mais práticas para subir e descer nas gôndolas.
1924
● Fundação da Société Des Perfums Chanel para produzir e vender perfumes e produtos de beleza da marca.
● Introdução de suas primeiras jóias.
1926
● Lançamento do tailleur de tweed, inspirado em uma das viagens da estilista a Escócia.
1932
● Lançamento de sua primeira coleção de jóias finas, dedicada especialmente aos diamantes. No ano seguinte, a coleção foi relançada com a inauguração de uma loja na Place Vendôme em Paris. Atualmente existem oito lojas de jóias finas da CHANEL nos Estados Unidos e outras 41 unidades espalhadas pelo mundo.
1937
● Os vestidos de verão, desenhados por Coco, possuiam contrates na cor e na forma.
1955
● Lançamento das bolsas de matelassê e alça de corrente. Este modelo ficou conhecido como a clássica bolsa “2.55”.
● Lançamento do Eau De Toilette For Men, primeiro perfume masculino da marca.
1970
● Lançamento do perfume Chanel Nº19. O número 19 era a data de nascimento de Coco Chanel.
● Lançamento de uma coleção de produtos beleza, composta por maquiagens e um regenerador chamado Crème Nº 1 FRE.
1974
● Lançamento do perfume Cristalle.
1984
● Lançamento do perfume Coco Fragrance.
1987
● Lançamento no mercado do Premiere, primeiro relógio com assinatura CHANEL, caracterizado por sua caixa octogonal.
1993
● Inauguração do novo departamento de jóias com o lançamento de sua primeira coleção, baseada na criação “Bijoux de Diamants” de 1932.
● Lançamento do perfume masculino Platinium Egoiste.
1996
● Lançamento do famoso perfume feminino Allure. A versão masculina foi introduzida dois anos mais tarde.
1999
● Lançamento da Précision, primeira linha de cosméticos para a pele da marca.
● Lançamento de uma coleção de óculos para sol armações de receituário. Os óculos da grife, quase sempre, possuem o tradicional logotipo, com os dois “C” entrelaçados, em evidência nas hastes.
2000
● Lançamento do J12, primeiro relógio unissex da marca.
2001
● Lançamento do perfume Coco Mademoiselle, direcionado para um público mais jovem.
2002
● Lançamento do perfume Chance.
2007
● Lançamento da VÉLO CHANEL, primeira bicicleta da grife francesa. O modelo vinha equipado com duas sacolas de couro Matelassê com o famoso logotipo da marca, correia de proteção de couro para evitar o contato com as pernas, oito velocidades de marcha, além de pneus que não furavam e dispositivo anti-roubo. O preço da obra prima: €8.900.
2009
● Lançamento da coleção de bolsas Coco Cocoon, compostas por modelos grandes, largos e dupla-face, com versões distintas em nylon e lambskin (um couro mais fininho). Estrelada por Lily Allen, a coleção foi um sucesso tão grande que a marca decidiu repetir o lançamento para 2010. A nova coleção conta ainda com um detalhe muito interessante: são reversíveis, podendo ser utilizadas também com o lindo acabamento interno, em tecido vermelho, para o lado de fora. Mademoiselle Coco revestiu sua primeira bolsa, uma clássica “2.55″, com tecido vermelho escuro, um tom de borgonha, pois considerava que assim era mais fácil encontrar seus pertences ali dentro. Era lógico que o diretor de criação Karl Lagerfeld mantivesse este detalhe para a coleção recente.
● Lançamento da 1° edição da revista 31 Rue Cambon, disponível em todas as lojas da marca no mundo.
2010
● Lançamento do perfume masculino Bleu de Chanel.

O perfume das estrelas
O perfume mais famoso do mundo foi criado por Ernest Beaux, famoso perfumista da época, a pedido de Coco Chanel, que sugeriu: “Um perfume de mulher com cheiro de mulher”. Dentro de um frasco art déco (feito em cristal, retangular, com uma espécie de selo identificador, quase como se fosse uma etiqueta), que foi incorporado à coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York em 1959, o Chanel nº 5 foi o primeiro perfume sintético a levar o nome de um estilista. Revolucionando o mundo das fragrâncias, o perfumista utilizou em sua fórmula corpos sintéticos em proporções inéditas até então: eram mais de 65 substâncias em sua composição entre elas, rosas, jasmins de Grasse, flores raras do oriente e sândalo, além da luxuosa essência do pau-rosa, árvore tropical ameaçada de extinção e que encantou os europeus desde o século XVIII por sua exuberante fragrância. O cinco era o seu número da sorte, tanto que Coco apresentou o perfume no dia 5 de maio de 1921. Outra história conta que a estilista escolheu o número, pois entre 10 amostras preparadas pelo perfumista a que mais lhe agradou foi a 5. Até hoje é o perfume mais vendido em todo o mundo, comercializado em mais de 140 países.
O perfume alavancou seus negócios e se tornou legendário. Mas foi Marilyn Monroe quem tornou o perfume um verdadeiro sucesso. Ao ser entrevistada, perguntaram o que vestia para dormir. Marilyn respondeu: “Apenas algumas gotas de Chanel nº 5”. A composição da fragrância permaneceu praticamente inalterada ao longo de mais de meio século de existência, algo incomum mesmo entre marcas de prestígio. Grande parte dos jasmins e rosas de maio utilizados na produção do perfume ainda é cultivada pelas mesmas famílias de floricultores do sul da França, com custos de produção até 30% maiores do que seus equivalentes chineses. Para a empresa, no entanto, transferir o local de produção dessas flores significa comprometer o aroma do perfume, e isso está simplesmente fora de questão.

Mais recentemente, em 2004, foi lançada uma estonteante campanha publicitária do perfume estrelada pela atriz Nicole Kidman, o novo rosto do Chanel nº 5 para encarnar a elegância e modernidade do produto. A campanha contou ainda com um mini filme de 2 minutos dirigido pelo renomado Baz Luhrmann, de “Moulin Rouge”, que contava com Nicole Kidman e o brasileiro Rodrigo Santoro. O filme, orçado em US$ 20 milhões, conta a história de uma atriz que foge de fotógrafos em uma première e termina nos braços de um estranho escritor. Tudo embalado ao som da Orquestra Sinfônica de Sydney, que toca uma versão de “Clair De Lune” do compositor Claude Debussy.

O atual rosto do perfume Chanel nº 5 é a atriz francesa Audrey Justine Tautou, estrela do filme “Código da Vinci”. Desde 1921 quando a marca CHANEL criou seu primeiro perfume, a empresa teve apenas três perfumistas responsáveis pelas criações: Ernest Beaux (1920-1961), Henri Robert (1958-1987) e Jacque Polge (1978–presente).

Um ícone para os lábios
Mademoiselle Chanel era fascinada por batons. Sua primeira criação ocorreu em 1954 através de um batom cremoso em formato de stick, que foi inserido em uma embalagem retangular, uma réplica exata do frasco spray do perfume Chanel Nº5. O batom se tornou um ícone para a CHANEL que a grife passou a reservar um compartimento especial em suas bolsas somente para guardá-los. Este batom histórico passou por muitas adaptações, seguindo as inovações tecnológicas a cada ano. Em 2010 ocorreu o lançamento da linha Rouge Coco, batons de texturas cremosas que envolvem o lábio de forma uniforme, proporcionando um resultado mais luminoso, confortável e acetinado. O complexo Hydratender garante hidratação prolongada por até 8 horas. Graças aos pigmentos extremamente refinados, a luminosidade da cor é preservada por mais tempo. Um leve buquê de rosas frescas, realçado por acordes de raspberry e um toque de baunilha trazem prazer ao olfato. A marca reviveu a embalagem ícone de seus históricos batons para mais esse lançamento: um case preto, com um luxuoso anel dourado e polido, um objeto instantaneamente reconhecido no momento em que a mulher coloca a mão dentro de bolsa para encontrar seu batom. A linha conta com 30 diferentes tons, sendo que cada um deles recebeu o nome de uma fase importante da vida de Coco Chanel: Camelia, Mademoiselle e Paris, para citar alguns.

A mítica loja da Rue Cambon
A loja mais famosa da marca CHANEL está localizada em Paris precisamente instalada no n.º 31 da Rue Cambon desde 1921. Foi neste endereço que Coco Chanel abriu sua primeira boutique. Este endereço, onde Coco morou durante anos, é atualmente o Headquarters (espécie de quartel-general) da marca e uma grande atração turística da cidade mais chique do mundo. A loja é totalmente diferente de todas as outras. O aroma exclusivo do perfume Chanel nº 5 saúda os visitantes. Não há sequer uma mercadoria exposta. O cliente tem que pedir o que desejar. Além da loja, há uma espécie de museu na parte de cima.

Porém, a maior loja da marca fica localizada no bairro de Ginza, na cidade de Tóquio no Japão. A loja, que possui 6.000 m², é um dos maiores investimentos da história da maison francesa. Apenas o terreno custou mais de US$ 50 milhões. Com uma fachada de vidro de 56 metros de altura, garagens subterrâneas informatizadas e computadores interativos espalhados pelos dez andares do prédio, responsáveis por contar toda a história da marca além de mostrar os últimos lançamentos, a loja recebe peças exclusivas para o mercado local. Na entrada principal, bolsas, peças exclusivas e o setor de beleza e cosméticos. No terceiro andar, vestidos de noite, sapatos preciosos e bolsas sofisticadas. O detalhe fica por conta da música, que a cliente pode escolher a cada troca de roupa. No quarto andar, o espaço batizado de Nexus Hall, reservado para desfiles, acontecem coquetéis e exposições. Setecentas mil micro-lâmpadas de LED instaladas nas paredes de vidro externas ficam acesas todas as noites, reproduzindo o tweed, referência máxima de padrão de tecido que marca o estilo CHANEL.

O logotipo
O tradicional e reconhecido logotipo da marca CHANEL com dois “C” entrelaçados (Double C) foi criado pela própria estilista e deriva de seu nome “Coco Chanel”. O logotipo somente foi registrado como marca depois da abertura de suas lojas.

Os slogans
Coco, l'esprit de Chanel. (1992)
Egoïste pour l'homme. (1990)
I am made of blue sky and golden light, and I will feel this way forever ... Share the Fantasy. (1979)

Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1909
● Fundador: Coco Chanel
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: Chanel S.A.
● Capital aberto: Não
● Chairman: Alain Wertheimer
● CEO: Maureen Chiquet
● Preseidente: Francoise Montenay
● Estilista: Karl Lagerfeld
● Faturamento: €2.8 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: + 200
● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Sim (2 lojas)
● Funcionários: 1.500
● Segmento: Moda de luxo
● Principais produtos: Roupas, perfumes, maquiagem, óculos, bolsas, sapatos
● Ícones: O perfume Chanel nº 5
● Slogan: Share the Fantasy.
● Website: www.chanel.com
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A marca no mundo
A marca CHANEL, um grande império que inclui alta costura, roupas, bolsas, sapatos, jóias, acessórios, cosméticos e perfumes, é controlada pela família Wertheimer e possuí mais de 200 exclusivas e elegantes lojas próprias ao redor do mundo, além de ser dona da Eres, uma marca que vende linhas de moda praia e lingeries. Seus luxuosos produtos também são comercializados nas mais elegantes redes de lojas de departamento do mundo. No Brasil a marca está presente no luxuoso Shoping Cidade Jardim e no Iguatemi, onde a marca também possui a Chanel Make Up Studio, primeira loja-conceito da marca nas Américas, que vende somente maquiagem, produtos de beleza e óculos.

Você sabia?
● O poder de Coco Chanel em ditar a moda era tão grande que a mania pelo bronzeado no verão surgiu quando, após uma viagem ao Mediterrâneo, a estilista voltou com o tom de pele acobreado. Todas as mulheres queriam copiá-la.
● O depoimento a seguir mostra a personalidade de Coco Chanel: “Eu criei um estilo para um mundo inteiro. Vê-se em todas as lojas o estilo Chanel. Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda”. -

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PRADA


Imagine uma marca italiana que seja sinônimo de luxo e glamour no mundo inteiro. Que até o Papa usa seus calçados. Ou melhor, até o Diabo veste. Chamar a italiana PRADA de marca é um tremendo insulto. Chique e luxuosa, desperta nas mulheres um intenso, e muitas vezes incontrolável, desejo por suas peças que mais parecem verdadeiras jóias do mundo da moda, chegando a ponto da poderosa editora da revista Vogue americana, Anna Wintour, declarar: “PRADA é o único motivo para alguém assistir à temporada de moda em Milão”. Resumindo, PRADA é simplesmente divina.

A história
A tradicional grife italiana foi fundada na cidade de Milão em 1913 por Mario Prada e seu irmão Martino com o nome de Prada Brothers (em italiano, Fratelli Prada). Começou a sua atividade comercial através do design e da manufatura exclusiva de acessórios de luxo, como malas de viagem e bolsas, em couro e peles sofisticadas, além de outros materiais de elevada qualidade. Ganhou notoriedade ao longo das décadas por seus produtos de luxo. Já em 1919, a loja localizada na Galleria Vittorio Emanuele II se transformou no local favorito da realieza italiana e da aristocracia européia, que buscava produtos cheios de elegância e sofisticação. Na época, eles não admitiam que as mulheres da família se envolvessem nos negócios, mas, ironicamente, foi a filha de Mario, Luisa Prada, quem administrou a loja por quase 20 anos. No ano de 1978, a neta de um dos fundadores, Miuccia Prada, juntamente com seu futuro marido Patrizio Bertelli, assumiu o controle da empresa, que já tinha perdido muito do seu brilho, e passou a criar produtos mais inovadores e contemporâneos. Nesta época a PRADA faturava míseros US$ 450 mil por ano. Além disso, ingressou com seus produtos em grandes e badaladas lojas de departamento. A ascensão da PRADA como marca de luxo se dá no início da década de 80, com o lançamento de uma bolsa preta de linhas básicas. O acessório tornou-se febre entre atrizes e celebridades, levando o nome da marca a um público maior e cheio de glamour. Pouco depois, em 1983, a empresa inaugurou uma segunda loja também na cidade de Milão. Essa nova loja representava uma nova imagem da marca, combinando elementos tradicionais com uma arquitetura moderna, além de introduzir em sua decoração a cor verde-palha, que se tornaria, nos anos seguintes, um símbolo padrão de suas lojas.

Outro fator de recuperação da marca italiana foi o lançamento de uma simples, porém célebre, mochila preta de nylon, material utilizado para fazer tendas militares, ajustada com tiras de couro. Além de ser bela a mochila criada era resistente. Miuccia acertou em cheio as necessidades de suas consumidoras: mulheres modernas que precisavam de praticidade, mas não abriam mão da beleza. Bolsas e outros acessórios de nylon foram estampados com o triângulo metálico invertido, onde era possível ler o nome da marca, e rapidamente se tornaram objetos de desejo, usadas por modelos como Jerry Hall e Marie Helvin. “Uma bolsa ou um sapato são boas maneiras de se identificar estilisticamente, sem ter que se estressar com o look inteiro”, costuma afirmar a estilista. É da mesma época o tênis com cara de sapato (ou será sapato com cara de tênis?) que chegou, viu e venceu no mundo dos calçados. Começava então a transformação da marca PRADA em um ícone do mercado de luxo mundial.

O processo de internacionalização da marca italiana foi acelerado com a inauguração em 1986 da primeira loja em Nova York e Madri, seguidas por unidades em Londres, Paris e Tóquio. No final desta década a PRADA entrou definitivamente no universo do mundo fashion ao apresentar sua primeira coleção de roupas femininas, aclamada pelas inovadoras linhas puristas e austeras, causando impacto e chamando a atenção do mundo da moda para a marca. A coleção mostrava muitas novidades, novos tecidos e tecnologias. O público, acostumado com a “sensualidade em forma de roupa”, se surpreendeu com as linhas retas e o tom intelectual da coleção. A crítica comparou PRADA à Gucci: enquanto a garota Gucci está tomando tequila no fundo de uma boate vestindo mini-saia e top, a garota PRADA está num café lendo Proust.

Os anos 90 começaram com a criação da MIU MIU, uma espécie de segunda linha da marca italiana batizada com o apelido de Miuccia, mais acessível e rapidamente adotada pela juventude cosmopolita, conferindo-lhe o status de ícone da moda mundial. Quase ao mesmo tempo a PRADA lançou no mercado sua primeira coleção masculina. Além disso, a empresa criou a Fundação Prada, que promove projetos e exposições com foco em arte contemporânea. Nos anos seguintes a PRADA lançou inúmeras novidades como uma linha esportiva, coleções de relógios, roupas íntimas, cosméticos, perfumes e uma sofisticada linha de decoração para casa. Ainda nesta década a marca ganhou enorme visibilidade com a inauguração de novas e modernas lojas em Londres (1994), Nova York, San Francisco e Paris (1996). Nesta época a marca possuía aproximadamente 40 lojas próprias, 20 das quais localizadas no Japão. Em 1998 a marca inaugurou sua primeira loja exclusivamente dedicada ao público masculino na cidade de Los Angeles.

Em 2008 a marca italiana lançou uma coleção de acessórios e uma linha limitada de bijuterias com estilo retro. A marca selecionou materiais inovadores para as bijuterias, como cristais tratados em choque térmico para criar um efeito “craquelado”. Os cristais de vários tamanhos e formas foram aplicados em colares, brincos e pulseiras. Foi neste mesmo ano, que a marca italiana ressuscitou as rendas, até então ligeiramente esquecidas pela indústria fashion, em sua coleção de inverno, repleta de peças com corte comportado e transparência. Em 2010 a marca italiana inaugurou quatro novas lojas em Xangai, elevando o número de unidades no país para 38, demonstrando a importância desse enorme mercado nos planos futuros da empresa. Atualmente os preços dos sapatos da marca italiana variam entre US$ 400 à US$ 2.500, as bolsas entre US$ 200 e US$ 7.000, as jaquetas entre US$ 3.000 à US$ 15.000 e os vestidos entre US$ 1.500 à US$ 7.500. Afinal de contas, o luxo da PRADA tem seu preço.

A linha do tempo
1979
● Lançamento da primeira coleção de sapatos femininos.
1984
● Lançamento da PRADA BACKPACK, uma mochila feita em náilon que se transformaria em um dos ícones da marca italiana.
1988
● Lançamento da primeira coleção de roupas feminina da marca.
1993
● Lançamento da MIU MIU, uma marca mais jovem e ousada composta por roupas, bolsas, calçados e acessórios. Essa marca descontraída investe em cores, estampas e comprimentos míni.
● Lançamento da primeira coleção masculina de roupas, calçados e acessórios.
1995
● Criação da FUNDAZIONE PRADA (Fundação Prada) para abrigar exposições de arte e publicar livros.
1997
● Lançamento da PRADA SPORT, uma linha esportiva de roupas e acessórios.
2000
● Lançamento da primeira coleção de óculos de sol e armações da marca italiana.
● Lançamento de sua primeira linha de cosméticos.
2001
● Inauguração em Nova York da PRADA EPICENTER, uma loja-conceito com arquitetura e design inovadores.
2004
● Lançamento do PRADA DONNA, primeiro perfume da marca.
● Lançamento do perfume feminino PRADA AMBER.
2006
● Lançamento do PRADA AMBER, primeiro perfume masculino da marca italiana.
2007
● Lançamento do perfume feminino PRADA INFUSION D’IRIS.
2008
● Lançamento do perfume masculino PRADA INFUSION D’HOMME.
● Lançamento dos óculos PRADA BUTTERFLY, que possuía proporções mais avantajadas e linhas laterais em forma de asas de borboleta. Rapidamente Nicole Richie, Paris Hilton, Brooke Shields e Gwen Stefani foram clicadas usando os óculos, que se transformaram em um enorme sucesso.
2009
● Lançamento do perfume PRADA L’EAU AMBRÉE.
● Lançamento de um livro que mostra os últimos 30 anos da marca italiana. Nas 706 páginas do livro estão não somente a trajetória histórica da empresa e as imagens dos produtos mais famosos, mas também todo o processo criativo. Um dos conteúdos da publicação são as 3.885 fotos em miniatura das bolsas e sapatos mais famosos da grife italiana.
● Lançamento do PRADA TRANSFORMER, uma pioneira estrutura temporária, que serve para acomodar uma variedade de eventos culturais. Constituída por quatro formas geométricas básicas - um círculo, uma cruz, um hexágono e um retângulo envoltos em uma membrana translúcida - projetadas para receber uma exposição de moda, um festival de cinema, uma exposição de arte e um desfile de moda da marca italiana. A primeira cidade a contar com o novo projeto foi Seul na Coréia do Sul.
2010
● Lançamento da coleção PRADA MADE IN, feita á mão e que combina estilos artesanais de localidades diversas do mundo com a identidade da marca. Assim a “Prada Made in Scotland” é uma coleção de kilts de tartan produzidos em oficinas especializadas nas técnicas centenárias de tecelagem e confecção. Os bordados indianos e seu colorido de encher os olhos também ganharam uma linha com a etiqueta de luxo, “Prada Made in India”, que traz peças produzidas a mão com a técnica Chikan, tradicional da Índia muçulmana. Do Peru, por sua vez, vem uma série de cardigãs e blusas em malha de lã de alpaca, conhecida pelos incas como o “ouro dos Andes”. O Japão, curiosamente, também entrou na lista com o jeans produzido pela Dova, considerada por Miuccia a fábrica de jeans mais sofisticada do planeta.
● Lançamento do PRADA PRIVATE, um serviço de customização de óculos onde o cliente tem a opção de trocar as iniciais “P” e “R”, que estão na lateral das hastes, por outras duas letras quaisquer do alfabeto ou ainda alguns símbolos como números, corações, estrelas e caveiras.
● Lançamento do perfume feminino PRADA INFUSION DE TRUBÉREUSE.
2011
● Lançamento do PRADA AMBER POUR HOMME INTENSE, uma edição limitada da tradicional fragrância masculina da marca.
PRADA + LG
A marca italiana inovou ao lançar no mês de março de 2007, em parceria com a coreana LG Electronics, o aparelho celular LG PRADA KE850. O celular, que estava sendo desenvolvido desde 2005, chamado de “PRADA Phone by LG”, é esguio (12 milímetros de espessura), com tela sensível ao toque e câmera de 2 mega pixels. A grife italiana ajudou a criar a interface do aparelho, os tons de chamada, o conteúdo pré-instalado e os acessórios. Segundo a PRADA o objetivo do projeto é posicionar a marca na arena dos telefones celulares, que cada vez mais são sinônimos de estilo. O novo aparelho, lançado ao preço de €600, vendeu 300 mil unidades em oitos países (Itália, Alemanha, Reino Unido, França, Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong) nos três primeiros meses. Em 18 meses foram mais de 1 milhão de unidades vendidas. No Brasil, o celular chegou, meses depois, comercializado pelas operadoras Vivo, Claro e Tim ao preço de R$ 1.900,00. A LG não comentou a razão pela qual optou por não lançar o modelo nos Estados Unidos. Em 2009 a segunda geração do telefone celular foi lançada no mercado.

Experiência única
Além da moda, a empresa revoluciona na arquitetura, com seus projetos de lojas, com jeito de galeria, sem nome na fachada e onde os produtos têm status de obras de artes, assinados por importantes arquitetos contemporâneos como o visionário holandês Rem Koolhaass, responsável pela filial de Nova York, inaugurada em 2001 no badalado distrito do SoHo, erguida no local onde funcionou a filial do Museu Guggenheim. Ao custo de US$ 40 milhões, o espaço de 2.300 metros quadrados, assombra pela arquitetura e encanta pela decoração, chegando a surpreender pelos sofisticados efeitos tecnológicos. O nome do projeto não poderia ser mais sugestivo: PRADA EPICENTER, um local em que moda, arte e arquitetura se relacionam. Algumas novidades incluem o elevador redondo de vidro (decorado com malas e bolsas da marca) e as portas dos provadores feitas com painéis de cristal líquido que escurecem quando o cliente entra para experimentar uma peça de roupa, garantindo sua privacidade. Outra novidade está dentro dos provadores. O consumidor pode pendurar peças de roupa e acessórios em uma espécie de cabide. As imagens são capturadas através das etiquetas inteligentes e projetadas numa tela de plasma. Basta apertar botões nessa tela para o cliente misturar as peças até encontrar a melhor combinação ou obter detalhes sobre os artigos como tamanhos, cores, materiais, número de peças no estoque e preço – este, raramente abaixo dos quatro dígitos. Produtos são exibidos em gaiolas de vidro penduradas no teto; outros, ainda, sobre tablados de madeira em sala de piso quadriculado e teto de espelho. Resultado: virou ponto turístico de Manhattan. A unidade de Tóquio, inaugurada em 2003 e assinada pela dupla suíça Jacques Herzog e Pierre de Meuron, é a mais provocativa construção da capital japonesa. Este conceito de loja possui unidades também em Beverly Hills (inaugurada em 2004) e San Francisco.

O gênio por trás da marca
Hoje em dia, ela é considerada a papisa da moda. Maria Bianchi Prada nasceu no dia 10 de maio de 1949 em Milão, berço da moda italiana. Formada em ciências políticas e ex-militante do Partido Comunista Italiano, em sua juventude, onde participava de passeatas vestindo roupas do estilista Yves Saint Laurent, participou de movimentos estudantis e quis trazer para suas coleções uma mulher inteligente, bem informada, ousada e inovadora, bem diferente do estilo feminino e sensual pregado pelos seus conterrâneos. Ela assumiu a empresa aos 28 anos, ocupando o lugar da mãe, a contragosto. Porém, logo em seu primeiro desfile de prêt-à-porter, causou impacto e ganhou importância.

Tímida, avessa a entrevistas, festas e eventos, representa, na moda, a intérprete de seu tempo, uma verdadeira antena parabólica de vontades. Mais que isso: ela antecipa vontades, lançando em seus desfiles em Milão uma moda que ainda nem sabíamos que queríamos. Munida desse talento, transformou a PRADA, uma centenária marca italiana de bagagens (herança do avô), na mais copiada grife de moda do planeta, presente nas vitrines pop dos bairros chiques em pontos tão distantes quanto o Harajuku, em Tóquio, e o SoHo, em Nova York. Seu toque de Midas fez da PRADA uma das marcas que mais ditou tendências em acessórios ao longo dos últimos anos: bolsas com couro tie-dye, laço no lugar das alças, modelo bowling. Das profundezas do universo da moda, como uma sacerdotisa que fala por enigmas, Miuccia Prada comanda o espetáculo. Miuccia foi a primeira estilista a aparecer, em 2008, na capa da The New York Magazine, uma das publicações que mais dita tendências no mundo. A italiana é a única estilista que consta na lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1913
● Fundador: Mario e Marino Prada
● Sede mundial: Milão, Itália
● Proprietário da marca: Prada S.p.A.
● Capital aberto: Não
● Chairwoman: Miuccia Prada
● CEO: Patrizio Bertelli
● Estilista: Miuccia Prada
● Faturamento: €2.05 bilhões (2010)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 320
● Presença global: 80 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Itália e Estados Unidos
● Funcionários: 7.500
● Segmento: Moda de luxo
● Principais produtos: Bolsas, roupas, sapatos e perfumes
● Marcas: PRADA, MIU MIU e PRADA SPORT
● Ícones: Miuccia Prada
● Website: http://www.prada.com/

A marca no mundo
A PRADA possui 320 lojas (incluindo a marca Miu-Miu) nas cidades mais importantes e cosmopolitas de 80 países ao redor do mundo. Objetos em couro e calçados respondem por uma fatia de 65% do total de vendas e prêt-á-porter por 34%. Geograficamente, a Itália sozinha responde por 27% dos rendimentos, o restante da Europa por 27%, Ásia-Pacífico por 25% e Estados Unidos por 21%. Atualmente a PRADA possui várias linhas de produção de moda masculina e feminina, tais como: Prada Cosmetics (para perfumes, maquiagem, loções faciais e corporais), Prada Sapatos (sapatos, sandálias, botas, mocassins, tênis), a Prada Eyewear (armações e lentes para óculos de grau e óculos de sol), assim como a confecção de roupas que vai de casacos e camisas até luxuosos vestidos. A empresa produz aproximadamente 8 milhões de peças por ano.

Você sabia?

● A luxuosa grife italiana foi mencionada em várias obras, como por exemplo, o livro O Diabo Veste Prada, tanto no próprio título quanto nas roupas que os personagens usaram em sua adaptação para o cinema.

domingo, 23 de outubro de 2011

Análise do filme O Diabo veste Prada

Este filme revela de forma genial os bastidores do universo fashion, particularmente os mecanismos que regem os editoriais de moda. Em O Diabo Veste Prada, inspirado na obra de Lauren Weisberger, o enredo gira em torno da arrogante Miranda Priestly, alterego da poderosa Anna Wintour, editora de moda da Revista Vogue americana.

Na trama, Miranda, interpretada magistralmente por Meryl Streep, trabalha na Revista Runway, submetendo e humilhando suas funcionárias e todos que, no mundo da moda, a temem e se submetem a ela, uma vez que a editora parece comandar, de cima de seu trono Prét-à-Porter, os destinos de grifes e estilistas, do próprio mercado fashion.

Andrea, vivida por Anne Hathaway, é a jornalista recém-formada em busca de uma oportunidade de trabalho. Trazendo em sua bagagem inúmeras expectativas e um total desconhecimento da esfera da moda, ela vai para Nova York e, sem imaginar o que a aguarda, é contratada para atuar na Runway.

Todos torcem o nariz para ela, não só Miranda, mas suas próprias colegas, que a humilham da mesma forma como a chefe as despreza. Inicialmente Andrea se recusa a adotar os valores e a aparência daquelas que ela denomina de ‘saltinhos’, por seguirem rigorosamente os padrões da moda, incluindo sapatos com os saltos mais altos e finos.

A jornalista, que nunca se importou com a aparência e adota um estilo totalmente pessoal e despojado, como se desprezasse literalmente o figurino feminino, entra imediatamente em confronto com o novo ambiente, mas ao mesmo tempo decide encarar o desafio e, aos poucos, vai dominando seu trabalho.

Miranda, porém, não facilitará sua vida, nem mesmo sua 1ª assistente, Emily (Emily Blunt), que tenta desde o início sabotar sua tentativa de conseguir o emprego na revista e tenta ser uma clone da chefe em relação aos colegas de trabalho. Antes de Andrea, várias outras candidatas haviam experimentado permanecer como 2ª assistente, sem êxito algum. Ironicamente este cargo é visto internamente com desdém, mas é cobiçado por inúmeras profissionais.

Tanto Miranda quanto Emily transmitem a Andrea os piores encargos, mas gradualmente a garota vai conquistando a confiança da poderosa editora e transcendendo o potencial de Emily, mas a jornalista paga um alto preço por sua transformação em uma ‘saltinho’, cobrado sem demora por seu namorado e pelos antigos amigos.

Esta comédia, recheada de cenas engraçadas e picantes, levanta questões no mínimo interessantes. Afinal, Miranda é realmente uma líder diabólica, ou uma mulher forte, temperamental, assumindo tarefas normalmente destinadas aos homens, e que neles seriam vistas com naturalidade?

E Andrea, até que ponto ela pode assumir determinados valores e comportamentos impostos pelo convívio social sem distorcer sua própria personalidade? Como conciliar mundos tão distintos, uma vez que desejar vencer como profissional não é nenhum crime? Estas e outras indagações ganham um significado ainda maior quando se sabe que o filme é inspirado em uma história real, vivida pela própria autora de O Diabo Veste Prada quando ela trabalhou na Vogue sob as ordens da implacável Anna Wintour.

A direção segura e precisa de David Frankel, o figurino deslumbrante de Patrícia Field e a contagiante trilha sonora transformam este filme em uma das mais saborosas comédias desta década. Sem falar nas brilhantes atuações de Meryl e Anne, e na pequena participação da modelo Gisele Bündchem como a editora de uma revista de moda.

Resistindo ao inferno corporativo através do poder da rebeldia dada pelo livre arbítrio
O filme “O Diabo veste Prada” é realmente uma obra prima do cinema em todos os seus aspectos! Desde a direção até a atuação dos atores é impecável! Ele nos mostra como a coletividade (e o convívio cotidiano) em um ritmo acelerado pode nos levar a mudar completamente o rumo das nossas crenças individuais. Nos mostra o quão frágil somos diante de organizações que são estruturadas para funcionar em um ritmo alucinante (e quase todas são) onde a eficiência é o carro chefe. Muitos se deixam levar em ao menos perceber que estão sendo “lapidados” e “moldados” por uma estrutura que tem um único objetivo: expandir-se.


Uma corporação vive para isso: crescer, expandir-se e lucrar. Pessoas entram, pessoas saem, pessoas se estressam, pessoas se aposentam, pessoas são demitidas, pessoas morrem, mas o objetivo continua o mesmo! Crescer, expandir-se e lucrar! Então a corporação é o demônio? O ambiente corporativo é o próprio inferno? De maneira alguma caros amigos e amigas! Graças as grandes corporações é que hoje temos uma sociedade que oferece uma estrutura material nunca experimentada na história da nossa humanidade! De maneira alguma sou contra as corporações! Mas, nós (e não as corporações, porque elas não tem vida em si mesmo, mas são animadas por outras pessoas ou por um conjunto de pessoas) é que temos que entender que o ambiente corporativo pode servir não somente para produção acelerada de coisas, mas pode servir também para o crescimento pessoal de cada indivíduo!


O que você vai aprender com O Diabo Veste Prada?

Ponto 1 – Entendendo as regras do jogo: oportunidade, preconceito ou humilhaçãoo

1 – A idéia de preconceito: destruindo os nossos preconceitos para destruir o preconceito dos outros

2 – A idéia de oportunidade: destruindo as barreiras do presente para construir as pontes do futuro

3 – O pão nosso de cada dia: o peso da nosso visão de mundo na nossa reação as dificuldades da vida


Ponto 2 – Aprendendo a ser atacante: Andy aprende a ser pró-ativa

1 – Aprendendo a jogar no campo do inimigo: a mudança de perfil interior de Andy Sachs – agressividade

2 – Aprendendo a jogar com o inimigo: a mudança no perfil exterior de Andy Sachs – o estilo de se vestir

3 – Quando o jogador gosta mais do jogo do que dos resultados do jogo: a vida pessoal de Andy Sachs

Ponto 3 – Aprendendo novas táticas e novas estratégias: o desligamento de Andy Sachs do mundo de Miranda Priestly


1 – Os fins justificam os meios: a forma de Miranda de jogar na selva das corporações capitalistas

2 – Trabalhamos com pessoas, para pessoas e através das pessoas: a errônea idéia de “passar por cima” de tudo

3 – Os Meios Justificam os Fins:o mais importante da escalada não é o topo, mas as paisagens que construímos no caminho

sábado, 22 de outubro de 2011

Burberry Prorsum Primavera Verão de 2012

Este show Burberry estava fora de um excelente começo, claramente Christopher Bailey tinha tomado nota das opiniões pobres nos últimos poucos anos e realmente decidiu colocar um esforço em desenhos. Mas não foi tudo ótimo, que no meio do show apresentado um grande número de impressões que parecia que eles foram roubados de Diane Von Furstenberg, colocar em roupas que foram nem boa aparência, ou na marca. Mas no geral este show foi um vencedor, e eu era um grande fã de casacos cortados e as saias de comprimento médio.

Eu amei!


uma saia mais completa sobre o tradicional trench coat, que é interessante.

Este fantástico cortada casaco e sua aparência com que meados saia de comprimento. Mas o chapéu é estúpido.

Trincheira listrada.

As cores lindas neste equipamento.

Um estranho 80 olhar ido errado.

Quando Burberry rouba imprime de Diane Von Furstenberg.

Uma mistura feia de padrões.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Look do Dia

Bermuda Xadrez, Camisa comprida com mangas pretas, sobreposição com a camisa listrada, AllStar Xadrez... Resumindo TODOTRABALHADONAMODA!

A Moda pra garotos


Pensando nisso resolvi colocar alguns looks masculinos que estão bombando no mundo da moda. Varios estilos diferentes, o que realmente esta em alta. Os calções dobrados, as calças: saruel, eskine e boyfriend, e entre outros estilos. Espero que vocês homens gostem de minha pesquisa de bem estar na moda pra vocês, curtam abusem da roupas e da moda!